Mais de 123 milhões de TVs terão internet até 2014

De acordo com uma pesquisa realizada pelo DisplaySearch, as televisões com acesso à internet devem ultrapassar 123 milhões de unidades ao redor do globo em 2014. Segundo com a previsão da empresa especializada em pesquisa de mercado, as economias emergentes como China e o Leste Europeu terão um papel fundamental no crescimento do número de TVs com acesso à internet. No ano de 2010, 20% das TVs fabricadas já contavam com recursos de acesso à grande rede. Um dos pontos mais significativos da pesquisa é o fato deste crescimento não estar tão atrelado aos países mais desenvolvidos. “O mercado de TVs com acesso à internet está se desenvolvendo além das regiões mais maduras como o Oeste Europeu e o Japão”, disse Paul Gray diretor da área de TV e Eletrônica do Display Search. “Com alguns países emergentes desenvolvendo uma excelente infraestrutura de banda larga, a adoção das capacidades de internet às TVs é um passo natural”, completou o diretor.

Segundo a pesquisa, 1/3 dos televisores de tela plana vendidos na China terão acesso à internet já em 2013, e a previsão para o Leste Europeu é de que o número de TVs conectadas - que era de 2,5 milhões em 2010 - alcance os 10 milhões de unidades em 2014. Nos países desenvolvidos, a TV com acesso à internet já é uma ampla realidade dentro da vida dos consumidores, ficando estatisticamente atrás apenas da transmissão digital.

Na China este processo tem uma particularidade importante, pois a adoção deste sistema de conectividade está acontecendo antes da adoção da “Digital Terrestrial Television (DTT)”. Em decorrência disso, as TVs fabricadas no país podem decodificar vídeos oriundos da internet, mas ainda não trabalham com o sinal de broadcast terrestre. O DisplaySearch prevê um aumento da venda dos equipamentos na China impulsionado pelo baixo custo do chip decodificador.

A empresa especializada em pesquisa prevê que o mercado de TVs com acesso à internet será fragmentado e se tornará ainda mais complexo no decorrer dos anos. As configurações básicas de conexão, que trazem melhorias nos serviços de broadcast, como Hbb.TV ou conteúdo de vídeo sob demanda (como Netflix, Maxdome, Acetrax ou VUDU), atuarão como um convite aos consumidores que esperam que a TV permaneça como uma experiência passiva. Os consumidores que estão sempre à procura do novo, encontrarão no segmento de Smart TV aplicativos configuráveis, ferramentas de busca sofisticadas, sistemas de navegação e interfaces avançadas. O DisplaySearch entende a Smart TV como a televisão que pode trazer conteúdo de internet sem as restrições de um portal, utilizando ferramentas inteligentes de busca e de recomendações, podendo ser atualizada pelo usuário e estando apta a se conectar com outros dispositivos.

“As Smart TVs estão trazendo para um mercado veloz e ultra competitivo novas concorrências que atuam em todas as direções, incluindo PCs móveis como tablets e os cada vez mais poderosos set top boxes com serviços de acessibilidade a qualquer momento e em qualquer lugar”, analisou o diretor do DisplaySearch.


Fonte: producaoprofissional.com.br


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