A previsão já foi que esse número seria passado em 2018. Depois 2017. Mas é fato que já em 2016 vai acabar a dominância da TV em verba publicitária.
Os dias de dominância da TV sobre o digital estão contados. Nos EUA,
pesquisadores da Forrester acreditam que a partir de 2016 o investimento
dos anunciantes deverá ser maior em campanhas digitais (email
marketing, mídias sociais, banners e marketing de busca) do que em
comerciais de TV. A expectativa é que o crescimento anual do
investimento em digital chegue a uma taxa de 30% dentro de 2 anos, mais
do que o atual ritmo de crescimento de 24% ao ano em 2014.
Algumas outras empresas de pesquisa, como a eMarketer, Magna Global e
BI Intelligence, ainda preferem manter métricas mais conservadoras,
adiando para 2017 ou 2018 essa troca de importância entre a mídia
televisiva e a mídia digital.
É bem provável que a internet faça com a televisão o mesmo que já
aconteceu com os jornais impressos e com os rádios, transformando-os em
mídias secundárias em importância para os anunciantes. Em todo caso,
isso não significa que a TV irá morrer ou perder completamente sua
relevância. O que ela deverá perder, seja em 2016 ou 2018, é o posto de
mídia com mais investimentos de publicidade.
Além disso, a produção publicitária para a TV é bem mais cara do que a
feita para meios digitais, o que tem feito com que os anunciantes
alternem para a web como uma forma mais econômica de promover seus
produtos. Dados do Wall Street Journal
corroboram com a previsão dos especialistas do mercado: nos EUA, a
Comcast anunciou um declínio de 4,6% na renda advinda de publicidade na
sua rede de TV a cabo; a Time Warner revelou que os lucros com
comerciais estiveram estagnados no terceiro trimestre; e a Discovery
Communications comunicou que seu lucro advindo de publicidade cresceu
apenas 1%, bem menos do que o esperado.
Mais detalhes e números podem ser conferidos na íntegra em matéria do BusinessInsider.
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