Foram várias estrelas na festa, a começar pelo Motorola Atrix. Definido pelo CEO da empresa, Sangai Jhan, como o “smartphone mais poderoso do mundo”, ele roda Android 2.3 em um processador dual-core Nvidia Tegra com 1 gigahertz, tem tela de 4.1 polegadas, 1 gigabyte (GB) de memória RAM e 32 GB de espaço para arquivos. Mas o que chama a atenção são os seus periféricos. A Motorola inventou um “dock laptop” com monitor, mouse e teclado.
Ao conectar o celular, um aplicativo adapta a tela do celular às 11,6 polegadas do monitor. E funciona como um netbook normal: é possível editar documentos e navegar pela internet pelo Firefox. O produto parece promissor a julgar pelo interesse do público, mas ele ainda não tem preço definido.
O processador da Nvidia, coração do Atrix e apresentado na CES 2010, agora virou realidade e integra uma nova categoria de produtos. O primeiro smartphone equipado com o Tegra é o LG Optimis 2X, outro smartphone que atraiu os holofotes na CES. Ele chega ao mercado coreano ainda neste mês.
Outro dos celulares mais espetaculares é o Samsung Infuse 4G. A tela super Amoled de 4,5 polegadas impressiona. O super celular roda o Android 2.3 em um processador da Samsung com 1,2 GHz . Assim como os concorrentes, tem duas câmeras: uma frontal (1,2 megapixels) e outra comum de (8 megapixels).
Só há um problema: a duração da bateria. Os Androids são conhecidos por seu apetite voraz por energia, embora isso tenha melhorado. A Samsung diz que a bateria do Infuse dura 14,5 horas de conversa e 640 horas em standby; o Atrix, diz a Motorola, dura 8 horas de conversa e 312 horas em stand by. O Optimus 2X, da LG, fica atrás: 5 horas de conversa e 440 horas em stand by. Os super smartphones podem substituir a função de um netbook. Mas toda a mobilidade é em vão se a bateria não durar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário